sábado, 2 de abril de 2011

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

          PROJEÇÃO AZIMUTAL
          Esse tipo de projeção se obtém sobre um plano tangente a um ponto qualquer da superfície terrestre o qual ocupa o centro da projeção, que é o objeto de estudo do qual se tem o interesse de analisar em outra palavras é a rosa dos ventos projetada na esfera celeste ou da celeste rebatida no plano.
          No caso do plano ser tangente ao pólo, os paralelos aparecerão representados no círculos concênntricos, que tem como centro o pólo e os meridianos no lugar dos cardeais, convergindo todos para o ponto de contato. Neste tipo de projeção, as deformações são pequenas nas proximidades do pólo, mas aumentam à medida que nos distaciamos do centro e o mesmo efeito se aplicaria quando a projeção é feita num determinado paralelo de latitude nesse caso os cardeais indicariam os rumos e as coordenadas, a partir do ponto de contato, sofreriam distorções. 
          A projeção azimutal, no caso da convenção cartográfica, é originada a representar regiões polares devido ao movimento de rotação do planeta e no caso do sistema de orientação do ser humano, devido ao paralelismo dos raios de luz que dão origem aos círculos de alturas iguais entorno ao observador. Pode-se então através desse tipo de projeção conhecer a importância geopolítica em função da localização relativa do ponto escolhido. É o melhor tipo de projeção usando as estrelas, para analisar a posição de algum determinado lugar em relação a outras localidades que não dispões de acidentes geográficos com referencial. Tem uma grande utilidade em navegação aérea e analise geopolítica.


          O emblema da ONU consiste numa projecção azimutal equidistante do mapa mundo (menos a Antárctica) centrada no Pólo Norte, rodeada de ramos de oliveira. Os ramos de oliveira são um símbolo de paz e o mapa mundo representa todos os povos do mundo.Branco e azul são as cores oficiais das Nações Unidas.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

          PROJEÇÃO POLICÔNICA

          A projeção policônica é uma projeção de natureza polisuperficial utilizada em algumas aplicações em cartografia. Embora esta projeção não apresente a propriedade de conformidade, nem de equivalência.
          Como exemplo de aplicação pode-se considerar a série de cartas CIM –Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo, que inicialmente utilizaram esta projeção e posteriormente passaram a utilizar a Projeção Cônica Conforme de Lambert, com dois paralelos padrão.
          No caso do Brasil a projeção policônica é utilizada na produção em mapas da série Brasil, regionais, estaduaise temáticos.
          Nesta projeção cada um dos paralelos possui a curvatura equivalente àquela produzida pelo desenvolvimento de um cone tangente ao respectivo paralelo, daí a denominação policônica. Deste modo os paralelos são arcos de circunferência não concêntricos, diferente do que ocorrem nas projeções cônicas com um paralelo padrão.
          Os centros do arcos de circunferência que formam os paralelos se localizam sobre a reta definida pelo meridiano central, e as distorções, nesta projeção, dependem tanto da latitude quanto da longitude, sendo as curvas de mesma distorção simétricas em relação ao meridiano central. Ao longo do meridiano central as distorções são nulas e além disso os paralelos são representados em verdadeira grandeza.

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

PROJEÇÃO CÔNICA

          Os meridianos e paralelos geográficos são projetados em um cone tangente, ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo, a seguir, o cone num plano.
          Um cone imaginário em contato com a esfera é a base para a elaboração do mapa. Os meridianos formam uma rede de linhas retas convergentes nos pólos e os paralelos formam círculos concêntricos.
          Essa projeção é utilizada para representar partes da superfície terrestre, como o trecho de um continente.


           É um tipo de projeção cartográfica em que a superfície da Terra é representada sobre um cone imaginário, que está em contato com a esfera em determinado paralelo.
          Por essa projeção, obtém-se mapas ou cartas com meridianos formando uma rede de linhas retas, que convergem para um ponto, e paralelos constituindo círculos concêntricos que têm este ponto como centro. Um dos pólos (e, eventualmente, o outro) é representado por este ponto de convergência, ou por um arco de círculo cujo centro é este ponto.
           Na projeção cônica, as deformações são pequenas próximo ao paralelo de contato, mas tendem a aumentar à medida que as zonas representadas estão mais distantes.
          Deve-se recorrer a este tipo de projeção para representar mapas regionais, onde são apresentadas apenas pequenas partes da superfície terrestre.

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ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

PROJEÇÃO CILÍNDRICA

          Esta representação é obtida com a projeção da superfície terrestre, com o paralelos e meridianos, sobre um cilindro em que o mapa será desenhado. Ao ser desenrolado, apresentará sobre uma superfície plana todas as informações que para ele foram transferidas.
           Nem todas as projeções cilíndricas são iguais. Há projeção cilíndrica conforme conserva a forma dos continentes, direções e ângulos, mas altera a proporção das superfícies, como é o caso da primeira projeção elaborada por Mercator.

Gerard Mercator (1512 -1594) desenvolveu seu trabalho, durante as grandes navegações do século 14. Do contintinente europeu partiram navios para a Africa, América e Ásia.

 

Com o objetivo de aperfeiçoar as características da projeção de Mercator nas superfícies da regiões de alta latitude, Arthur H. Robinson criou a sua projeção em 1963. Com Robinson, os meridianos são colocados em linhas curvas, em forma de elipses que se aproximam quanto mais se afastam da linha do Equador. É a projeção mais usada nos atlas atuais.

 




 

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

          PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA

          A projeção cartográfica corresponde a um conjunto de métodos empregados e relações matemáticas para representar a superfície terrestre sobre um plano, onde cada ponto deste plano corresponde a um ponto na superfície de referência. A representação de uma superfície curva, no caso a Terra, sobre um plano gera distorções, ja que não é possivel representar uma superfície esférica em uma superfície plana sem causr "extensões" ou "contrações" da superfície original. Assim todo mapa apresenta uma deformação ou a combinação de mais de um dos seguintes tipos de deformação: linear, angular e superficial. A projeção cartográfica utilizada na confecção do mapa é determina as deformações presentes no mapa, assim a projeção escolhisda deve possuir propriedades que atendem aos objetivos da sua utilização. Estas propriedades podem ser classificadas em três tipos:
  • Conformidade ou Isagonal - mantém a fidelidade aos ângulos observados na superfície de referência da Terra, conservando a formação da superfície mapeada.
  • Equivalência ou Isometria - conserva as relações de superfície, mantendo a área da superfície mapeada inalterada em relação à área real do terreno.
  • Equidistância - mantém a proporção entre a distância dos pontos representados no plano e os correspondentes na superfície de referência em determinada direção.

quarta-feira, 30 de março de 2011

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

SISTEMA DE COORDENADAS TERRESTRES

A superfície terrestre pode ser descrita geometricamente a partir de levantamentos geodésicos ou topográficos tendo como base sistemas de coordenadas distintos. Estes sistemas servem como referência para o posisionamento de pontos sobre uma superficie referência, que pode ser um elipsóide, uma esfera ou um plano. Para a esfera é empregado o sistema de coordenadas geográficas. Para o elipsóide é empregado o sistema de coordenadas geodésicas. Por fim, para o plano pode ser empregado um sistema de coordenadas cartesianas ou plantas (x, y) e topográficas locais. 

SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS 
        
          O sistema de coordenadas geográficas considera que qualquer ponto da superfície terrestre apresenta a mesma distância do centro da esfera. Para o posicionamento de um ponto, é necessário conhecer dois ângulos diedros, pois o raio do vetor é constante e conhecido. O Par de coordenadas neste posicionamento é definido por uma rede geográfica formada por meridianos e paralelos. Um ponto na superfície terrestre pode ser localizado, assim, pela interseção de um meridiano e um paralelo.


     Os meridianos são semi-círculos gerados a partir da interseção de planos verticais que contem o eixo de rotação terrestre com a superfície da Terra. Um semi- circulo define um meridiano que com seu antimeridiano formam um circulo maximo. O meridiano de origem (0º), denominado como Greenwich, com o seu antimeridiano (180°), divide a Terra em dois Hemisfério: leste ou oriental e oeste ou ocidental. A leste deste meridiano, os valores da coordenadas são crescentes, variando entre 0º e +180°. A oeste, as medidas são decrescentes entre 0º e - 180º.
Os meridianos são referência para medição da distância angular entre um ponto qualquer e o meridiano de Greenwich. Este ângulo, denominado longitude, corresponde, assim ao arco da circunferência, em graus, medido do meridiano de origem ao meridiano onde se localiza um determinado ponto sobre o Equador ou outro paralelo
A linha do Equador é um circulo máximo gerado a partir da interseção de um plano perpendicular ao eixo de rotação terrestre com a superfície da Terra passando pelo centro da esfera. Equidistante aos pólos, divide a Terra em dois hemisférios, norte ou setentorional e sul ou meridional. Os paralelos são círculos menores, gerados a partir da interseção de planos paralelos ao plano do Equador terrestre com a superfície da Terra. Devido à curvatura da Terra, a extensão dos paralelos diminui em direção pólos, até se tornarem um ponto neste local. Ao norte do Equador, os valores da coordenadas são crescentes, variando entre 0° e + 90º. Ao sul desta linha, as medidas são decrescentes, variando entre 0º e - 90°.
Os paralelos são referências para medição da distância angular entre um ponto, localizado sobre um paralelo, e a linha do Equador. Este ângulo, denominado latitude, correponde, aassim, ao arco da circunferência, em graus, medido entre um ponto localizado em um paralelo qualquer e a linha do Equador o plano do meridiano ou anti-meridiano.
O sistema de coordenadas cartesianas é composto por dois eixos perpenduculares: um eixo horizontal correspondendo ao eixo das abcissas e denominado com x, e outro vertical correspondendo ao eixo das ordenadas e denominado com y. A interseção dos eixos corresponde a origem do sistema. Um ponto qualquer no sistema é definido pela interseção de duas retas perpendiculares entre si e paralelas aso respectivos eixos, e expresso, assim, por dois valores, um correspondente à projeção sobre o eixo x, e o outro correspondente à projeção sobre o eixo y. O par das coordenadas de origem, normalmente, apresenta valor (0,0), mas, por convenção, pode receber valores diferentes de zero.

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ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

          DATUM HORIZONTAL OU PLANIMÉTRICO

          Para a confecção de um mapa, é necessário, assim, estabelecer a superfície de referência que será utilizada para representar a superfície terrestre no modelo matemático. Sobre esta superfície, são necessárias as seguintes informações: as dimensões do elipsóide de referência melhor adaptado à região a ser mapeada (raio do equador e raio polar), a sua orientação no espaço e a origem do sistema de coordenadas geodésicas referenciadas a esta superfície. Com este conjunto de informações é estabelecido o datum horizontal.
          O elipsóide de melhor ajuste varia de acordo com a localização da área a ser mapeada, por isso que cada região tende a adotar um datum específico. No Brasil, até o final da decada de 1970, utilizava-se o elipsóide internacional Hayford e, Córrego Alegre - MG, como a origem das coordenadas. A partir de 1977,  passou-se a adotar o SAD - 69 (Datum Sul-Americano), que apresenta o vértice Chuá-MG como a origem das coordenadas, e como elipsóide de referência o recomentadao pela União Astronômica Internacional, homologado em 1967 pela Associação Internacional de Geodésia. Com o advento do GPS tem sido comum o emprego do datum planimétrico global WGS - 84, cujo é adotado para o mapeamento global.


          DATUM VERTICAL OU ALTIMÉTRICO

          Outro conceito importante é o datum vertical ou alitimétrico. Trata-se da superfície de referência usada pelo geodesista para definir as altitudes de pontos da superfície terrestre. Na prática a determinação do datum vertical envolve um marégrafo ou uma rede de marégrafos para a medição do nível médio dos mares. Faz-se então um ajustamento das medições realizadas para definição da referência "zero" e adota-se um dos marégrafos como ponto de referência do datum vertical. No Brasil o ponto de referência para o datum vertical é o marégrafo de Imbituba, em Santa Catarina.



terça-feira, 29 de março de 2011

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

A FORMA DA TERRA
           A superfície terrestre é totalmente irregular, não existindo, até o momento, definições matemáticas capazes de representá-la sem deformá-la. A forma da Terra se assemelha mais a um elipsóide, o raio equatorial é aproximadamente 23 Km maior do que o polar, devido ao movimento de rotação em torno do seu eixo. O modelo que mais se aproxima da sua forma real, e que pode ser determinado através de medidas gravimétricas, é o geoidal. Neste modelo, a superfície terrestre é definida por uma superficie ficticia determinada pelo prolongamento do nível médio dos mares estendendo-se em direção aos continentes. Esta superfície pode estar acima ou abaixo da superfície topográfica.


          Para representar a superfície terrestre em um plano, é necessario que se adote uma superfície de referência, que corresponda a uma figura matematicamente definida. O elipsóide de revolução, gerado por uma eclipse rotacionada em torno do eixo menor, é a figura geométrica que mais se aproxima da forma real da Terra. Para reepresentações em escalas muito pequenas - menores do que 1: 5.000.000, a diferença entre o raio equatorial e o raio polar apresenta um valor insignificante, o que permite representar a forma da Terra, em algumas aplicações, como uma esfera. Este modelo é bastante simplificado e o mais distante da realidade, pois os elementos da superfície terrestre apresentam-se bastante deformados em relação às suas correpondentes feições reais e à posição relativa.







segunda-feira, 28 de março de 2011

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

  • Exame dos Mapas e Cartas já disponíveis
  • Análise detelhada dos topônimos
  • Elaboração do Mapa Base, Mapas Especiais e/ou de detalhe
          - Escolha da (s) escala (s)
          - Estabelecimento do sistema de Coordenadas
          - Escolha das projeções
               - Cilíndrica
               - Cônicas
               - Azimutais
               - Transversas
               - Globolares
CARTA OU MAPA

          Representações gráficas (convencional ou digital) dos elementos físicos e culturais presentes na superfície da Terra. A representação destes elementos, em um plano horizontal limitado, exige que suas proporções sejam reduzidas.

PROPORÇÃO = ESCALA


ESCALA CARTOGRÁFICA
          A escala, em cartografia, é a relação matemática entre as dimensões do objeto no real e as do desenho que o representa em um plano ou um mapa. Constitui-se em um dos elementos essenciais de um mapa, juntamente com, a orientação, a legenda (convenções cartográficas) e a fonte.

  (Medida no Mapa)
D         (Medida Real)

               Tipos de Escalas
         Escala Numérica: representada por números na forma de frações.

E = distância medida no mapa (1 cm)             distância real ( 100.000 cm )
OU
1:100.000   (= 1 km no terreno)
         Quanto menor o denominador, maior a Escala do Mapa.
         Quanto maior a escala do mapa, maior a riqueza de detalhes
         Quanto menor a escala, menor o tamanho do mapa e, consequentemente, menor a riqueza de detalhes
          Escala Gráfica: representação das distâncias no terreno por meio de uma barra (reta) graduada.
LEITURA MAIS SIMPLES E EFICIENTE