quarta-feira, 30 de março de 2011

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

          DATUM HORIZONTAL OU PLANIMÉTRICO

          Para a confecção de um mapa, é necessário, assim, estabelecer a superfície de referência que será utilizada para representar a superfície terrestre no modelo matemático. Sobre esta superfície, são necessárias as seguintes informações: as dimensões do elipsóide de referência melhor adaptado à região a ser mapeada (raio do equador e raio polar), a sua orientação no espaço e a origem do sistema de coordenadas geodésicas referenciadas a esta superfície. Com este conjunto de informações é estabelecido o datum horizontal.
          O elipsóide de melhor ajuste varia de acordo com a localização da área a ser mapeada, por isso que cada região tende a adotar um datum específico. No Brasil, até o final da decada de 1970, utilizava-se o elipsóide internacional Hayford e, Córrego Alegre - MG, como a origem das coordenadas. A partir de 1977,  passou-se a adotar o SAD - 69 (Datum Sul-Americano), que apresenta o vértice Chuá-MG como a origem das coordenadas, e como elipsóide de referência o recomentadao pela União Astronômica Internacional, homologado em 1967 pela Associação Internacional de Geodésia. Com o advento do GPS tem sido comum o emprego do datum planimétrico global WGS - 84, cujo é adotado para o mapeamento global.


          DATUM VERTICAL OU ALTIMÉTRICO

          Outro conceito importante é o datum vertical ou alitimétrico. Trata-se da superfície de referência usada pelo geodesista para definir as altitudes de pontos da superfície terrestre. Na prática a determinação do datum vertical envolve um marégrafo ou uma rede de marégrafos para a medição do nível médio dos mares. Faz-se então um ajustamento das medições realizadas para definição da referência "zero" e adota-se um dos marégrafos como ponto de referência do datum vertical. No Brasil o ponto de referência para o datum vertical é o marégrafo de Imbituba, em Santa Catarina.



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